quarta-feira, 18 de maio de 2011

Aumento da lista das espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção.





O MMA - Ministério do Meio Ambiente e o Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis divulgaram em 22 de maio de 2003, Dia Internacional da Diversidade Biológica, a nova Lista  de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção. A nova "lista  vermelha", com 395   animais, foi elaborada em parceria com Fundação  Biodiversitas, Sociedade Brasileira de Zoologia, organizações  não-governamentais Conservation Internacional e Terra Brasilis e  instituições de ensino superior.
A relação anterior é de dezembro de 1989, com  219 espécies. Ao contrário das edições anteriores, desta vez a lista terá uma característica de fomento à preservação dos habitats e das espécies que neles vivem. Seus objetivos serão: orientar programas de recuperação dos animais ameaçados; trazer propostas para a implementação de unidades de conservação; mitigar impactos ambientais; estimular programas de pesquisa; e ainda servir como referência na aplicação da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998; Decreto 3.179/1999).

De acordo com a Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA, a lista da  fauna ameaçada é um instrumento de conservação da biodiversidade para o governo brasileiro, onde são apontadas as espécies que, de alguma forma, têm  sua existência em risco. Para elaboração da lista, o setor acadêmico usou como base os critérios da União Internacional para a Conservação da natureza (IUCN, em inglês).

A classificação é a seguinte: Extinto,  Extinto na natureza, Em Perigo Crítico, Vulnerável, Dependente de Conservação e Baixo Risco.

A lista não trará peixes e nem invertebrados aquáticos (caranguejos, camarões e lagostas, por exemplo). Segundo o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério, João Paulo Capobianco, a lista dessas espécies será publicada em separado, em até três meses. "Isso ocorrerá depois que o grupo de trabalho criado pelo MMA reavaliar a lista e definir os critérios para a situação de cada espécie. Entre eles pode estar o zoneamento da pesca, a captura de acordo com o grau de ameaça nas regiões ou bacias hidrográficas do país", explicou.


Das 160 aves da relação, 118 (73,7%) ocorrem nesse bioma, sendo 49 endêmicas. Entre os anfíbios, as 16 espécies indicadas como ameaçadas são consideradas endêmicas da Mata Atlântica. Das 69 espécies de mamíferos ameaçados, 38 ocorrem nesse bioma (55%), sendo 25 endêmicas. Entre as 20 espécies de répteis, 13 ocorrem na Mata Atlântica (65%), sendo 10 endêmicas, a maioria com ocorrência restrita aos ambientes de restinga.

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